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Urgente: Audiência Pública sobre a Ideologia de Gênero na Câmara de São Paulo

Ideologia de Gênero será tema na Audiência Pública desta terça-feira, 2 de junho, às 12 horas, na Câmara de São Paulo. Compareça para protestar contra a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano de Educação da Cidade de São Paulo.


Abortos diminuem e ocasiona o fechamento de 70% de clínicas da morte nos EUA

Segundo o Center for Disease Control, os números de assassinatos por aborto nos EUA estão em franca queda: de 2009 a 2011 eles diminuíram 5%, o maior declínio ocorrido na última década, informou a agência LifeNews.


Novelas: a “educação” de sua família feita por uma rede de televisão

Pesquisas demonstram como novelas moldam a sociedade brasileira. Foram realizados dois estudos com base em 115 novelas exibidas às 19hs e às 20hs, pela Rede Globo, entre 1965 e 1999, sendo a primeira “Rosinha do Sobrado” e a última “Vila Madalena”.


Artigos


Domingo, 25 de Julho de 2004

Exemplo simbólico da luta contra o aborto

Roberto Bertogna

Comentários a este artigo (2) | Faça seu comentário

Catecismo Contra o Aborto

Porque devo defender a vida humana
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Descobrindo a vocação do matrimônio

O casal Beretta Molla por ocasião de seu matrimônio
Viveu alguns anos na incerteza da escolha de um estado de vida. Para bem decidir, rezava muito, pedia orações e conselhos, sofria. Na busca de discernir a vontade de Deus para sua vida, passou mesmo por uma grande perturbação interior; não no plano da fé, mas na elaboração do projeto de vida.

Parecia que o próprio Deus desarranjava e confundia projetos, desejos e sonhos. Sentia-se chamada por Deus, mas no momento da realização, parecia que tudo saltava pelos ares. Um modo misterioso de agir d’Aquele que traça “vias diferentes das nossas”.

Gianna, em suas anotações, indicava três meios para descobrir a própria vocação:

interrogar o Céu com a oração;

interrogar o diretor espiritual;

interrogar a nós mesmos, conhecendo nossas inclinações.

Foi o que fez. Ao invés de acabrunhar-se, intensificou as orações para que pudesse conhecer melhor a vontade de Deus. Para isso foi a Lourdes em peregrinação, e lá rezou bastante.

Quando compreendeu que a vontade de Deus era a de que constituísse uma família, orientou-se decidida para o matrimônio, consciente de que era o caminho que Deus desejava para ela.

Escreveu em seu diário: “O problema do nosso porvir, não devemos solucioná-lo quando temos apenas 15 anos, mas é melhor orientar toda a vida para aquela via na qual o Senhor nos quer, porque nossa felicidade terrena e a eterna dependem de viver bem a nossa vocação”.

Encontro não casual, abençoado por Deus

Na festa da Imaculada Conceição, 8 de dezembro de 1954, celebrava-se na cidade de Mesero a festa da ordenação sacerdotal de Frei Lino Garavaglia, hoje Bispo das dioceses de Cesena e Sarsina (Itália).

Tanto Pedro, o futuro noivo, como Gianna foram convidados para a Missa e para o almoço. Assim Pedro Molla escreveu a Gianna no dia seguinte:

“Recordo-me de ti quando, com teu sorriso largo e gentil, saudavas o Frei Lino e os seus parentes; recordo-me quando fazias devotamente o Sinal da Cruz antes do café; recordo-me ainda quando estavas em oração durante a bênção do Santíssimo Sacramento”.

Aos pés de Nossa Senhora de Lourdes, em junho de 1954, Gianna tinha compreendido qual era a sua vocação, e naquela festa da Virgem Imaculada Pedro compreendia qual era o projeto de Deus. No dia seguinte, ele registrou em seu diário: “Sinto a serena tranqüilidade que me dá a certeza de ter tido ontem um ótimo encontro. A Imaculada Conceição me abençoou”.

Durante o noivado, Pedro observou: “Quanto mais conheço Gianna, mais tenho a certeza de que melhor encontro Deus não podia oferecer-me”.

Gianna respondeu: “Desejo fazer-te feliz e ser a boa esposa que tu desejas: compreensiva e pronta para os sacrifícios que a vida nos pedirá. Penso em doar-me totalmente para formar uma família verdadeiramente cristã. É verdade que teremos que enfrentar dores e sacrifícios, mas se desejarmos sempre um o bem do outro, com a ajuda de Deus venceremos todos os obstáculos”.

Mãe exemplar, dedicada esposa

Gianna e Pedro receberam o sacramento do matrimônio no dia 24 de setembro de 1955. Prepararam-se espiritualmente para esse momento com um tríduo, que consistia em assistir à Missa e receber a Santa Comunhão.

O amor recíproco, baseado na fé e não no sentimentalismo, proporcionou aos jovens esposos coragem para enfrentar tudo serenamente. Gianna não renunciou à sua profissão de médica, cuidava muito eximiamente dos afazeres da casa, mostrando-se excelente cozinheira, e continuava a assistir seus pacientes; prestava-lhes assistência médica gratuita no jardim da infância e na escola primária.

Sentia profundamente o amor à maternidade. “Com o auxílio e a bênção de Deus, faremos de tudo para que nossa família seja um pequeno Cenáculo, onde Jesus reine sobre todos os nossos afetos, desejos e ações”.

Aceitou os inevitáveis sacrifícios da vida familiar sem nunca apagar o seu sorriso de bondade, paciência e generosidade. Todos que a conheceram são testemunhas de que coerência, consciência dos seus deveres e equilíbrio eram os dotes típicos de Gianna, os quais fazia frutificar ao máximo em todo seu âmbito doméstico, profissional e paroquial, com muita harmonia e simplicidade.

Para ela, a finalidade primeira do matrimônio era a formação de uma família numerosa e santa. Em uma carta à sua irmã, dizia: “Peça ao Senhor que me mande logo tantos filhos bons e santos”.

Nasce em 19 novembro de 1956, 14 meses depois do matrimônio, Pierluigi, o primeiro filho. Depois nascem Maria Zita, em 11 novembro de 1957, e Laura Maria, a 15 de julho de 1959. Em menos de quatro anos de matrimônio, teve três filhos, todos com gravidez muito difícil.

Gianna concebia a mulher como mãe católica, e viveu sua maternidade como uma oblação: ser mãe é ser “sacrifício”, eram duas realidades inseparáveis. Mas, note-se bem, tudo vivido com alegria, mesmo se o preço a ser pago fosse muito alto.

Nesse sentido, ainda aos 18 anos de idade, escrevera em seu diário: “Toda vocação é vocação à maternidade, espiritual e moral, e preparar-se significa estar pronto para ser doadores de vida, e se na luta pela nossa vocação tivéssemos que morrer, aquele seria o dia mais bonito da nossa vida”.

Heróico amor maternal por amor de Deus

Após três gravidezes dolorosas, no início da quarta tornou-se indispensável uma cirurgia, devido a um fibroma uterino (tumor no útero). Fidelíssima a seus princípios morais e religiosos, decidiu, sem hesitar, que o médico se preocupasse, em primeiro lugar, não com a operação que salvaria sua vida, mas com a salvação da vida da criança.

Escreve então seu marido: “Com incomparável força de vontade e com imutável empenho, continuava a sua missão de mãe até os últimos dias da sua gestação. Rezava ou meditava. O sorriso e a serenidade que infundiam a beleza, a vivacidade e a saúde dos seus três ‘tesouros’ eram quase sempre velados com uma interior inquietude. Temia que a sua criança nascesse com sofrimentos. Rezava para que assim não fosse. Muitas e muitas vezes, pediu-me desculpas se me causava preocupações. Disse-me que nunca havia tido necessidade de tanta amabilidade e compreensão como agora. Aproximando-se o período do parto, afirmou explicitamente, com tom firme e ao mesmo tempo sereno, com um olhar profundo que não esquecerei jamais: ‘Se vocês devem decidir entre mim e a criança, não hesitem: escolham a criança, eu exijo, salvem-na! Eu faço a vontade de Deus, e Deus providenciará o necessário para meus filhos’”.

Era uma Sexta-feira Santa, 20 abril de 1962, quando foi internada para o parto. No Sábado Santo, Gianna e toda a família tiveram a indescritível alegria de um dom divino: a filha que portava em seu seio nascia bela e forte.

O fruto abençoado desse heróico gesto de amor de Deus recebeu no santo Batismo o nome de Gianna Emanuela.

Após vida modelar, santa morte

Durante aquele momento, Pedro não deixou sua esposa um só minuto. Os médicos tentavam salvá-la a todo custo: antibióticos, soro, sondas… tudo em vão.

Sua última confidência ao marido foi: “Pedro! Agora me curei. Estava já do outro lado, e se soubesses o que eu vi... Um dia te direi! Mas, como éramos muito felizes, estávamos tão bem com os nossos maravilhosos filhos, cheios de saúde e graça, com todas as bênçãos do Céu, mandaram-me de volta aqui embaixo, para sofrer um pouco mais, porque não é justo apresentar-se a Deus sem haver sofrido muito”.

Inteiramente lúcida, Gianna solicita e recebe a Extrema-Unção e a Santa Comunhão pela última vez. Naquele momento, acabava de chegar da Índia sua irmã Virginia, missionária naquele país. Vendo o Crucifixo que lhe pendia do pescoço, pede para osculá-lo, e diz: “Jesus, Te amo”.

Era o dia 28 de abril de 1962, e seria apropriado colocar em seus lábios as últimas palavras de Santa Teresinha do Menino Jesus: “Eu não morro, mas entro na Vida”.(5)

Imagem Peregrina na residência do Engº Pedro Molla, esposo de Santa Gianna
A imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima visitou a casa do Engº Pedro Molla, marido de Santa Gianna Beretta Molla. No quadro emoldurado à direita, podemos vê-la, na comemoração do primeiro aniversário do filho primogênito Pierluigi.

Santa Gianna e o primogênito Pierluigi
Por ocasião da mencionada visita, o Dr. Pedro Molla agradeceu a iniciativa com as seguintes palavras: “Agradeço muito comovido por haver recebido em minha casa a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, que era tão cara à Bem-aventurada Gianna”.•

E-mail do autor: r.bertogna@catolicismo.com.br

__________

Notas:

1. Cfr. “Pro-Life”, Annual Report 2004, Washington.

2. Cfr. “Avvenire”, Milão, 16-9-03.

3. Cfr. “Corriere della Sera”, Milão, 8-3-00.

4. Cfr. “Il Giornale”, Milão, 27-3-04.

5. Livros consultados:

Un inno alla Vita: Gianna Beretta Molla, Suor Hildegard Brem Ocist., Voglio Vivere, 2004, Milano; Il cammino di Santità di Gianna Beretta Molla, Comitato per la Beatificazione, ITL s.p.a., 1994, Milano.

Páginas: 1 2



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Comentários (2) | Fazer comentário

COSME

Domingo, 29 de Janeiro de 2012 às 18:44

Quanta besteira que essa daniela disse, que Deus tenha piedade de você


daniela

Quarta-Feira, 29 de Setembro de 2010 às 17:24

Ela devia ter pensado 1º nos filhos já nascidos e no marido. Deixou orfãos sem mãe e um viúvo.
Uma mãe deve primeiro pensar nos filhos - os que já tem. A sua responsabilidade era para a família que já tinha. Deixar o marido sózinho com as crianças, porquê? Por um feto que nem conhecia ainda?
Para mim não é exemplo a seguir. Uma mãe não parte voluntáriamente. Não teve pena de si e não teve pena dos filhos.


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