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Segundo o Center for Disease Control, os números de assassinatos por aborto nos EUA estão em franca queda: de 2009 a 2011 eles diminuíram 5%, o maior declínio ocorrido na última década, informou a agência LifeNews.
Pesquisas demonstram como novelas moldam a sociedade brasileira. Foram realizados dois estudos com base em 115 novelas exibidas às 19hs e às 20hs, pela Rede Globo, entre 1965 e 1999, sendo a primeira “Rosinha do Sobrado” e a última “Vila Madalena”.
Sábado, 24 de Novembro de 2007
Por amplíssima maioria: rejeitada a proposta de descriminalização do aborto
Paulo Roberto Campos
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Contrariando as expectativas do próprio Ministério da Saúde, chefiado pelo Sr. Temporão, apoiado por diversos grupos pró-aborto (inclusive pelas soi-disant “Católicas pelo Direito de Decidir” — grupo que de católico apenas leva o nome), o resultado foi surpreendente: 70% dos delegados votaram contra a proposta de legalização total do aborto no Brasil.
Tal resultado — espetacular, pois nunca visto em anteriores conferências — não tem efeito legal, mas é considerado muito importante, uma vez que exerce influência na formulação de políticas acerca do aborto e serve para pressionar os congressistas a fim de que não votem pró-aborto.
Uma das artimanhas dos representantes do governo na 13ª Conferência, para conseguir a aprovação do aborto, foi justamente “esconder” a palavra “aborto” do texto a ser votado sobre “a livre interrupção da gravidez”.
A citação era "Assegurar os direitos sexuais e reprodutivos, respeitar a autonomia das mulheres sobre seu corpo, reconhecendo-o como problema de saúde pública e discutir sua descriminalização por meio de projeto de lei". Sem a palavra “aborto” a citação fica menos contundente. O intuito foi claro: confundir os votantes que poderiam ficar menos chocados e enganá-los, pois ficavam sem saber direito no que estavam votando.
Mas, desta vez, essa artimanha não obteve sucesso e a derrota dos abortistas foi fragorosa.
Inconformado com a derrota, o diretor de “Ações e Programas Estratégicos do Ministério da Saúde”, Adson França, afirmou que a decisão contra o aborto foi “hipócrita”. Eis aí uma afirmação pouco "estratégica"... ou uma "retirada estratégica", de quem não tem argumentos...
Clair Castilhos, diretora da “Rede Nacional Feminista de Saúde”, criticou a decisão dizendo que ela reflete o fundamentalismo de setores da sociedade brasileira. Eis aí uma crítica “fundamentalista” e nada “democrática”...
Por sua vez, o Sr. Ministro da Saúde quis fazer pouco caso da decisão, dizendo que “a conferência não é deliberativa”. Sim é verdade, não é deliberativa, mas se ele não tivesse sido derrotado, não diria isso. Não é verdade Sr. Temporão? Ademais, como já disse acima, o resultado influencia os congressistas. Estes entendem que tal resultado reflete a opinião dos eleitores... Além disso, eles viram que muitos dos que votaram pelo aborto foram vaiados... Vaias que eles não querem ouvir... Vaias, entretanto, que a nossos ouvidos soam como melodiosas músicas. Precisamos ouvir mais dessas músicas... e em alto e bom som.
Também os lobbystas-do-aborto no Brasil — fartamente financiados pelo lobby internacional pró-aborto —, reclamaram de tal conferência dizendo que ela não reflete a vontade popular... Mas esqueceram eles que recentes pesquisas do Data-Folha refletiram muito bem a vontade popular, revelando que “só 3% da população consideram ‘moralmente aceitável’ fazer um aborto, contra 87% que acham isso ‘moralmente errado’, e 6% que, estranhamente, afirmam não ser essa ‘uma questão moral’”.
É a tal história da pseudo-democracia: se a conferência votasse em peso pelo aborto, os mesmos lobbystas insistiriam: os congressistas precisam aprovar a prática do aborto, pois devem seguir a vontade popular. Seria bem o caso de dizer: “Vontade popular, vontade popular, quantos crimes se comentem em teu nome!”
Contrariamente a essas posições abortistas, o representante da “Pastoral da Criança”, o Sr. Clovis Boufleur, declarou: "Essa posição [da 13º Conferência] reflete o pensamento do povo brasileiro". E acrescentou: “O governo fica enfraquecido na sua decisão, porque a conferência decidiu que em relação ao aborto nos próximos quatro anos a posição é essa”. [Tais conferências são realizadas de 4 em 4 anos].
Mas não podemos cair no clima do “já ganhamos” — nisso consiste o perigo. Precisamos continuar a luta e sempre alertas, do contrário os inescrupulosos abortistas — por meio de manobras escusas e passando por cima da opinião pública brasileira — acabarão por aprovar a “pena de morte” aos inocentes.
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Cfr. “Agência Brasil”, “Folha de S. Paulo” e “O Estado de S. Paulo”.
Fonte:
Blog da Família
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