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Urgente: Audiência Pública sobre a Ideologia de Gênero na Câmara de São Paulo

Ideologia de Gênero será tema na Audiência Pública desta terça-feira, 2 de junho, às 12 horas, na Câmara de São Paulo. Compareça para protestar contra a inclusão da Ideologia de Gênero no Plano de Educação da Cidade de São Paulo.


Abortos diminuem e ocasiona o fechamento de 70% de clínicas da morte nos EUA

Segundo o Center for Disease Control, os números de assassinatos por aborto nos EUA estão em franca queda: de 2009 a 2011 eles diminuíram 5%, o maior declínio ocorrido na última década, informou a agência LifeNews.


Novelas: a “educação” de sua família feita por uma rede de televisão

Pesquisas demonstram como novelas moldam a sociedade brasileira. Foram realizados dois estudos com base em 115 novelas exibidas às 19hs e às 20hs, pela Rede Globo, entre 1965 e 1999, sendo a primeira “Rosinha do Sobrado” e a última “Vila Madalena”.


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Quinta-Feira, 25 de Janeiro de 2007

Mães heróicas: a Rainha e a Camponesa

Armando Alexandre dos Santos

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Catecismo Contra o Aborto

Porque devo defender a vida humana
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Na perspectiva do referendo socialista sobre o aborto, não podia haver momento mais oportuno para relatar dois episódios de mães heróicas, um deles ocorrido com a Rainha D. Filipa de Lencastre e o outro com uma camponesa do Brasil. Em ambas o mesmo valor, em ambas a mesma Fé, em ambas o mesmo senso do dever materno levado até ao heroísmo.

No momento em que escrevo, Portugal prepara-se para o referendo acerca do assim chamado "aborto legal".

Se essa gravíssima violação do Direito Natural (que, como ensinou Pio XI, foi insculpido pelo próprio dedo do Criador na cera virgem da consciência de cada ser humano) for aprovada pelo eleitorado português, estará a Terra de Santa Maria dando mais um passo - um enorme e grave passo - seguindo o mau exemplo de tantas outras nações modernas desviadas de seu rumo histórico e dos seus deveres cristãos. Nessa emergência, a pretensa imparcialidade não passa de vil traição, indigna de uma consciência recta e bem formada.

Por singular coincidência, reencontro hoje, no meu arquivo, dois relatos de episódios heróicos, muito distantes no tempo e no espaço.

Um deles passou-se em Portugal, nos tempos do Rei D. João I, o de Boa Memória. O outro passou-se em 1929, no Brasil, no interior do Estado do Rio Grande do Sul.

Protagonista do primeiro foi a Rainha D. Filipa de Lancastre; protagonista do segundo foi uma camponesa analfabeta mas, como se verá, possuidora de uma Sabedoria extraordinária. Em ambas o mesmo valor, em ambas a mesma Fé, em ambas o mesmo senso do dever materno levado até ao heroísmo.

Julguem os leitores.

Quando D. Filipa estava para dar à luz o seu filho mais novo, os médicos recearam muito pela sua vida. O parto seria complicadíssimo e havia muito poucas possibilidades de ela sair viva. Em desespero de causa, prepararam uma beberagem para que ela expelisse o feto. Haveria, assim, pelo menos alguma possibilidade de ela viver.

Como se entendia que o feto em qualquer caso estaria perdido, pareceu a todos razoável que a Rainha, pelo menos, tentasse salvar a própria vida. E foi o Rei D. João quem se incumbiu de levar-lhe a beberagem, explicando-lhe do que se tratava.

A virtuosa rainha, porém, negou-se taxativamente a tomá-la. Ainda que com risco gravíssimo de vida, quis pôr no mundo a seu filho para que, ao menos, este tivesse alguma possibilidade de receber o baptismo. Por essa possibilidade ténue, decidiu sacrificar-se. Mas, sendo grande devota da Santa Cruz, conservou a esperança de que, pela virtude do Madeiro da nossa salvação, Nosso Senhor daria vida a ela e ao filho.

E foi o que se passou. Desse parto heróico nasceu o também heróico D. Fernando, o Infante Santo, cujo elogio nunca será demasiado.

Para os leitores que compreendem e apreciam o pitoresco linguajar arcaico, transcrevo o próprio texto de Frei João Álvares, do "Trautado da vida e feitos do muito vertuoso S.or Ifante D. Fernando":

"...assy aveeo que, ao tenpo do conçebimento deste Ifante, seendo a Rainha muito enferma de febre e em desposiçom tam fraca que, per rega de fisica, nom foy achado remedio per que ela sem mortal periigo podese parir, ffoy acordado que lhe desem beverajem pera mover, com a qual ainda sua salvaçom era dovidosa. E ao tempo que lhe avia de seer dada, declarandolhe todo esto elrey seu marido, a muito vertuosa Rainha na morte do concebido filho nom quis outorgar, dizendo assy:

"Senhor, nom queira Deus que, onde eu em algün caso nom consentira de seer omiçida, agora o queira seer de minha propria carne. E mays vos digo que, por viver o filho, eu averia minha morte por bem empregada. E quando a Deus aprouver, com o filho moura a madre, moormente que Deus he poderoso pera anbos dar vida se sua mercee for, no qual eu tenho esperança per merecimentos do lenho da santa + em que ele padeceu por nos remir, que a sua redençom aproveitará a esta criatura, que nom pereça antes de receber bautismo".

"E entendeu elRey seu bõo e santo proposito, lançou em tera o enxarope que na mão tiinha pera lhe dar a bever e mandou a santa Vera + do Marmilhar polo precioso lenho da cruz que hy está, e prouve a Deus que, a cabo de dias, a Rainha ouve muy bõo e seguro parto".

Viremos agora a página.

Em 1929, na zona rural do município de Nova Palma, Estado do Rio Grande do Sul, Fortunata Cargnin, brasileira de ascendência italiana, com 27 anos de idade e mãe de seis filhos, moía cana-de-açúcar a um moinho rústico. Num momento infeliz de distração, a sua mão esquerda prendeu-se nos cilindros de madeira e ficou completamente esmagada.

Levá-la de carroça ao hospital mais próximo, a 50 km de distância, por péssimas estradas, foi tarefa que tomou 10 horas. O médico examinou-a e concluiu que seria preciso amputar imediatamente o que restava da mão. Preparou-se para lhe ministrar a anestesia, que naquele tempo era feita por inalação de éter. Fortunata revelou ao médico que estava grávida de três meses e perguntou se a anestesia influiria na gravidez. O médico explicou que ela certamente perderia o feto, mas pelo menos salvaria a vida.

A heróica mãe recusou-se terminantemente a aceitar a anestesia e suportou com coragem a amputação, feita a sangue frio. Alguns meses depois, no dia 3 de Fevereiro de 1930, nasceram dois gémeos, que receberam os nomes de Daniel e Abraão.

Um pormenor que realça ainda mais o heroísmo e a grandeza de alma dessa mãe católica: ela nunca se queixou do que sofrera, nem se gabou do que fizera. Somente revelou que tivera a mão amputada a sangue frio para salvar os filhos muitos anos depois, no dia em que os dois gémeos foram, na mesma cerimónia litúrgica, ordenados Sacerdotes.

O Padre Daniel Cargnin, já falecido, além de Sacerdote e Pároco de Nova Treviso, foi cientista muito respeitado, como Paleontólogo e estudioso de fósseis minerais. O seu irmão, Padre Abraão Cargnin, é ainda hoje pároco de Nova Esperança, na Diocese de Santa Maria.

Depois dos dois gémeos, Fortunata ainda deu seis filhos ao seu marido Sebastião Cargnin. Quatro filhas do casal são religiosas. Segundo informações que me chegaram do Rio Grande do Sul, já foram dados os primeiros passos, na Diocese de Santa Maria, para uma possível futura beatificação desta heróica mãe de catorze filhos.

Possam esses factos servir de exemplo nestes tempos de hedonismo e pusilanimidade.

E-mail: aasantos@uol.com.br

Fonte:
http://www.arautosdelrei.org/



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Comentários (1) | Fazer comentário

Manoel de Bitencourt

Sábado, 15 de Setembro de 2012 às 2:3

Fui aluno interno no Patronato, em Santa Maria e convivi durante anos com o irmão Daniel Cargnin. Era um afccionado por paleontologia e "empalhamento" de animais silvestres e domésticos. No próprio colégio foi inaugurado um museu para colocar todo seu material de pesquisa e de empalhamento. Como pesquisador era autodidata, devia ter uns quarenta anos na época e cuidava dos internos. Era um religioso rígido e contolava os alunos mais rebeldes na cinta e até com fios de eletricidade. O irmão Lourenço aplicava a palmatória e vara. Era uma época em que essas formas de educar eram permitidas, hoje em dia seriam presos...


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